quinta-feira, 26 de junho de 2008

SEJA MAIS CARINHOSO DO QUE O NECESSÁRIO....

SEJA MAIS CARINHOSO DO QUE O NECESSÁRIO, POIS TODOS QUE VOCÊ CONHECE ESTÃO ENFRENTANDO UMA BATALHA!
UMA LÍNGUA AFIADA PODE CORTAR A PRÓPRIA GARGANTA!
SE EU QUISER QUE MEUS SONHOS SE REALIZEM, NÃO POSSO DORMIR DEMAIS.
DE TODAS AS COISAS QUE USO, MINHA EXPRESSÃO É A MAIS IMPORTANTE.
MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS.
A COISA MAIS PESADA QUE CARREGAMOS É A VINGANÇA.
ALGO QUE POSSO OFERECER E AINDA POSSUIR... MINHAS PRÓPRIAS PALAVRAS.
MENTIMOS MAIS ALTO QUANDO MENTIMOS PRA NÓS MESMOS.
SE NÃO TENHO CORAGEM PRA COMEÇAR, ENTÃO JÁ ACABEI.
UMA COISA QUE NÃO SE PODE RECICLAR É TEMPO PERDIDO.

AS IDÉIAS NÃO FUNCIONAM SEM A NOSSA AJUDA.
NOSSA MENTE É COMO UM PÁRA-QUEDAS:
SÓ FUNCIONA ABERTO.

OS 10 MANDAMENTOS É A MELHOR DAS ESCOLHAS.
A BUSCA DA FELICIDADE É UMA BUSCA CONSTANTE!
NUNCA É TARDE PRA COMECAR O QUE PODIA TER SIDO FEITO.
A VIDA É MUITO CURTA PARA SE ARREPENDER.
ENTÃO AME AS PESSOAS QUE TE TRATAM BEM. ESQUECE AS QUE TE TRATAM MAL.
ACREDITE QUE TUDO ACONTECE POR UMA RAZÃO. SE TIVER UMA SEGUNDA CHANCE, AGARRE-A COM AS DUAS MÃOS. SE ISSO MUDAR A SUA VIDA DEIXE ACONTECER. NINGUÉM DISSE QUE A VIDA SERIA FÁCIL, SÓ QUE ELA VALE A PENA.
OS AMIGOS SÃO COMO BALÕES; SE VOCÊ OS DEIXAR IR TALVEZ NUNCA MAIS VÁ TÊ-LOS DE VOLTA. ÀS VEZES NOS OCUPAMOS COM NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS QUE NÃO NOTAMOS QUE OS DEIXAMOS IR.
ÀS VEZES NOS PREOCUPAMOS QUEM ESTÁ CERTO OU ERRADO QUE ESQUECEMOS O QUE É CERTO E ERRADO.

Sawabona Shikoba

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante.
Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes temos de aprender a nos perdoar a nós mesmos...
Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer: “Eu Te respeito, eu te Valorizo, você é importante pra mim”.
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é: “Então eu existo pra você”

Texto de :: Flávio Gikovate
Médico Psicanalista

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Meu desejo

Cada momento, cada instante, cada detalhe
Ao seu lado estar e poder contemplar
Raios de luz e alegrias
Longos dias de amor e tranqüilidade
Os desejos brindar e das manias poder brincar
Sonhos realizar e sempre mais querer conquistar

Apenas um sentido, apenas uma chance...
Um poder soberano de saber
Ganhar a vida, ganhar o mundo, ganhar o dia
Um sentimento verdadeiro e gostoso
Saber que habita em seu ser
Ter a certeza de que es minha
O seu amor ter para toda a minha vida

Meu desejo

Cada momento, cada instante, cada detalhe
Ao seu lado estar e poder contemplar
Raios de luz e alegrias
Longos dias de amor e tranqüilidade
Os desejos brindar e das manias poder brincar
Sonhos realizar e sempre mais querer conquistar

Apenas um sentido, apenas uma chance...
Um poder soberano de saber
Ganhar a vida, ganhar o mundo, ganhar o dia
Um sentimento verdadeiro e gostoso
Saber que habita em seu ser
Ter a certeza de que es minha
O seu amor ter para toda a minha vida

A necessidade do erro

Durante muito tempo, como muitas pessoas, cometi o mesmo erro: queria, a todo custo, não errar... Quando, por uma razão qualquer eu percebia um erro meu, um grande mal-estar se apoderava de mim e eu ficava quase imprestável para qualquer outra coisa, enquanto não pudesse “digerir” esse “erro imperdoável”...Que insanidade, não? Ao me tornar tão vulnerável após ter cometido um erro, era quase incapaz de continuar fazendo quase todas as outras coisas que já sabia fazer bem... E isso, certamente, acaba se constituindo em mais um erro, não? Uma bola de neve, que por alguns milagres de esquecimento que as boas noites de sono nos propiciam, acabava por se derreter, mais tarde do que cedo...Após muito meditar sobre o assunto, conversar com outras pessoas e ver bons e maus exemplos, cheguei a uma conclusão que gostaria de partilhar: pessoalmente, acredito que os erros sejam cotados por um preço muito caro, hoje em dia... Além do erro em si, que já não era o que queríamos, ainda temos que pagar, freqüentemente, o preço do embaraço, da vergonha, da culpa, da necessidade de reparação, da retaliação e da punição.Se formos realistas, veremos que o erro faz parte do dia-a-dia. Quem está aprendendo coisas novas vai cometer erros - é inevitável! - seja esse erro uma confusão na hora de fazer uma conta ou algo mais sério. Quem deixou de cometer erros apenas atesta que, talvez, esteja cometendo o grande erro de deixar de se desenvolver. Estacionou na sua zona de conforto e competência.Várias utopias espiritualistas nos falam dos seres mais evoluídos que nos parecem infalíveis e sugerem que sejamos como eles... Mas, talvez, eles apenas estejam lidando com outros tipos de aprendizado e de erros que fogem à nossa compreensão.Será que não podemos "desdramatizar" um pouco os erros? Errei sim, ainda bem! E foi com esse erro que aprendi como antes eu já estava errado... e pude entender como mudar.Sim, sei... Tem, também, nossa tradição de guardar os erros nossos e dos outros... Como se todo aquele que errasse fosse mais como um idiota incompetente irresponsável que não devesse estar fazendo aquilo... ao invés de alguém que utilizou todo o conhecimento e habilidade que tinha até o momento e acabou se surpreendendo ao descobrir que, afinal, algumas coisas ele não havia entendido direito nem era tão habilidoso quanto esperava...Talvez, ao invés do erro ser um ato de estupidez, ele seja, na maior parte das vezes, um ato de coragem... A coragem de testar aquilo que se acha que sabe. Sim... Aquele erro que é fruto do choque com a realidade... Quantas vezes nos iludimos e, nos consideramos livres de erros, simplesmente porque nunca nos permitimos esse choque? Podemos achar que sabemos tudo, entendemos tudo mas, na hora do teste da realidade levamos aquele tombo! Graças a Deus! Ainda bem que esses tombos acontecem! Se não nos deixamos abalar tanto, somos capazes de tirar muito aprendizado deles.Numa analogia, esses erros seriam o equivalente ao revelar-se uma foto mal-tirada. O fotógrafo principiante pode, assim, olhar o resultado e perceber, por exemplo, que enquadrou mal a foto, que estava com o dedão na frente da lente, etc... Por outro lado, um outro aluno, que nunca se dispusesse a revelar as suas fotos durante o curso todo (para não errar?!) poderia ter a desagradável surpresa de descobrir que cometeu os erros mais grosseiros que seriam corrigidos facilmente, se ele apenas tivesse permitido que eles fossem revelados.Claro que o erro não é o objetivo! Todos queremos acertar. Mas, também não é demérito. Claro que temos que continuar sendo responsáveis pelos nossos erros. Os erros têm seu preço, mas culpa, ressentimento, vergonha, isso é ágio que muitas pessoas manipuladoras aprenderam a comercializar em seu favor. Claro que há quem não queira acertar e erre de propósito. Mas, nesse caso, a pessoa não está errando. Ela sabe exatamente o erro que quer produzir... e consegue. Claro que há quem não tenha disposição para aprender com quem já sabe e comete muitos mais e mais graves erros do que os que lhe seriam necessários... Claro que há quem nunca aceite reconhecer os seus erros e continue produzindo os mesmos erros, somente porque nunca se permitiu aprender com eles...Mas, quem sabe que a realidade não se comove com a auto-complacência, entende que todas essas estratégias para nos mantermos menos conscientes ou menos responsáveis, somente agem contra nós próprios, tendo, depois, um custo muito mais alto.Sugiro que possamos ficar mais à vontade para cometermos os nossos próprios erros. Que não nos recriminemos tanto. Que continuemos a avaliar os riscos de errar e corramos aqueles que consideremos adequados. Que continuemos sendo responsáveis pelas conseqüências de nossos erros. E que não fiquemos carregando pesos desnecessários dos erros passados, tanto dos nossos quanto dos outros.Cometer os próprios erros seria utilizar a experiência, o conhecimento e as habilidades que se possui para tentar realizar aquilo que se deseja. Quando o erro acontecer, podemos, através dele, saber o que ainda estava falho, seja em nossa experiência, em nossos conhecimentos ou em nossas habilidades...Sugiro que possamos, também, ficar mais à vontade para deixarmos de cometer os erros dos outros. Quantas vezes nos deixamos seduzir ou intimidar por pessoas que sabem o que é “certo”? Só que o “certo” delas nada mais é do que um tipo de erro diferente dos nossos... Se eu começo a ver e a interagir com a realidade da forma como a outra pessoa faz, acabo perdendo ou deixando de desenvolver minha autonomia e independência. E entendo que essas são qualidades essenciais para o espírito. Creio que cada pessoa é um Universo e possui uma diretriz interna própria, única, individual e faz parte de seu trabalho espiritual aprender a agir em favor dela. Se uma pessoa somente cometer os erros dos outros, nunca vai poder saber o que há de imaturo em si. Vai perder o contato com a sua realidade e criar uma grande dependência pelo “sábio” que lhe ensinou o “certo”. Talvez, se ela se arriscasse a cometer, timidamente, seus próprios erros, a sua tentativa pudesse dar certo e descobrisse que possui maturidade e força maiores do que supunha. Talvez ela já possuísse tudo para acertar. Talvez, por outro lado, se ela estivesse muito longe do acerto e todos os seus conceitos estivessem bagunçados, fora da realidade... Quem sabe, um pequeno erro providencial a levasse a reformulá-los completamente.Então, por mais frustrante que possa ser o erro, ainda assim, considero-o um sinal positivo de vida, de desenvolvimento e de progresso. Assim, por mais indesejado que seja o erro, ele é, freqüentemente, necessário e inevitável. Que eu possa, então, quando cometer mais um erro saber que, com ele, estou pagando o justo preço pelo meu aprendizado e que possa, ao invés de reclamar, me desesperançar, me revoltar, agradecer pela maravilhosa chance de colocar-me à prova, de errar... e aprender!
Por - Daniel Ferreira Gambera